Parque Estadual Serra do Mar

Parque: PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR

Área

315 mil hectares

Localização

Abrange uma área da divisa de São Paulo com o Rio de Janeiro até Itariri, no sul do Estado Paulista.

Núcleos

Caraguatatuba;

Cunha-Indaiá;

Curucutu.

Itutinga Pilões;

Picinguaba;

Santa Virgínia;

São Sebastião;

Distâncias

Núcleo Caraguatatuba - São Paulo - 200 km

Núcleo Cunha-Indaiá - São Paulo - 200 km

Núcleo Curucutu - São Paulo - 70 km

Núcleo Itutinga-Pilões - São Paulo - 42 km

Núcleo Picinguaba - São Paulo -240 km

Núcleo Santa Virginia - São Paulo - 190 km

Núcleo São Sebastião - São Paulo - 157 km



Dados Gerais - Núcleo Caraguatatuba

Área ocupada por cada Município (há)

Municípios de: Caraguatatuba 39.811 ha;

Paraibuna 5.142 ha

São Sebastião 2.500 ha

Altitude

50 metros

Clima

Clima úmido tropical atlântico.

Temperaturas

Temperatura média anual de 22°C.

Topografia

Relevo predominantemente de escarpas festonadas.

Solo

PC - solos podzolizados em cascalhos LVR - latossolos vermelho amarelo fase rasa.

Fauna

Pode-se encontrar mamíferos como a onça-pintada, a anta, a paca, o bugio, o sagui-da-terra e o cachorro-vinagre. Entre as aves destacam-se jacus, jacutingas, tucanos, araçaris, macucos e tangarás.

Espécies em extinção

Onças, jamantas, jacutinga, jacu-guaçu, paca, jaguatirica

Flora

Maior parte do núcleo é recoberta por vegetação da Mata Atlântica. Compõem seu cenário jequitibás, cedros, canelas, ipês, guapuruvus e quaresmeiras.

Turismo

Horário de Visitação: de segunda à sexta-feira - das 8:30 às 16:00 hs.

Ingressos: R$ 2,00



Dados Gerais - Núcleo Cunha-Indaiá

Área ocupada por cada Município (há)

Municípios de: Cunha 10.000 ha;

Ubatuba 4.000 há

Altitude

1.050 metros

Clima

CWa

Temperaturas

Temperaturas médias de 22º C no verão e 18º C no inverno.

Topografia

Relevo formado de escarpas festonadas e morros paralelos.

Solo

Latossolo vermelho amarelo.

Fauna

Fauna diversificada de mata atlântica.

Espécies em extinção

Onça-pintada, mono-carvoeiro, papagaio-do-peito-roxo, macuco, jacu, jacutinga, sabiá-cica e anta.

Flora

Sobre uma região de relevo acidentado e vegetação secundária de Mata Atlântica, o núcleo preserva árvores de grande porte, com grande diversidade de famílias, incluindo representantes de Myrtaceae, Proteceae, Melastomataceae, Lauraceae e Magnoliceae.

Espécies em extinção

Pinheiro-do-paraná (Araucária angustifolia), canela-preta (Ocotea), imbuia (Ocotea porosa), orquídeas diversas, bromélias diversas

Turismo

Visitação: O ano todo - das 8:00 às 17:00 hs.



Dados Gerais - Núcleo Curucutu

Área ocupada por cada Município (há)

Municípios de: Itanhaem 21.094,46 ha;

São Paulo 2.506,97 ha;

Juquitiba 2.941,22 ha;

Mongagua 3.772,17 há;

Altitude

790 metros

Clima

Clima Tropical úmido com estações bem definidas.

Temperaturas

Temperatura média 20º C.

Topografia

Mar de morros na parte continental e encostas na parte exposta ao oceano atlântico.

Solo

Variáveis com predominância de padrolicos nas partes altas.

Turismo

Visitação: de terça a domingo - das 8:00 às 17:00 hs.

Regras para visitação: visita de 1 dia.



Dados Gerais - Núcleo Itutinga-Pilões

Área

139.000

Clima

Clima Tropical Úmido e subúmido.

Temperaturas

Temperaturas médias anuais entre 22°C no verão e 18°C no inverno.

Topografia

Relevo formado de escarpas festonadas e morros paralelos.

Solo

Solos superficiais com textura argilosa-arenoso, solo de alteração na textura variada predominando os solos nilto, arenosos. Os solos de alteração em geral apresentam xistosidade bem preservada, abundância de minerais micacéos e veias de quartzo.

Fauna

Mono- carvoeiro gato maracajá, tapiti, capivara serelepe, cachorro do mato, tamanduá mirim, onça vermelha, onça pintada, anta e tucano do bico verde...

Espécies em extinção

Mono-carvoeiro, gato maracajá.

Flora

Floresta Ombrofila Densa - Montana e de terras baixas

Espécies em extinção

Palmito

Turismo

Visitação: O ano todo - das 9:00 às 12:00hs / das 13:00 às 16:30hs

Regras para visitação: Agendamento com 15 dias de antecedência.



Dados Gerais - Núcleo Picinguaba

Área

47.500

Clima

Clima úmido das costas expostas à massa tropical atlântica.

Temperaturas

Não apresenta grandes variações ao longo do ano, os valores médios mensais oscilam de 19,5°C (Junho) a 25,9°C (Fevereiro). As médias máximas anuais são de 26,6°C e de mínimas 19,6°C.

Topografia

Dois sistemas de relevo: escarpos festonados e escarpos com espigões digitados.

Solo

Latossolo Vermelho-amarelo - fase rasa

Fauna

Gambá, gato-do-mato, lontra, morcegos, preguiça, macaco-prego, paca, capivara, onça-parda, onça-pintada, tatu, tamanduá, veado cateto, cotia, sabiá, tucano, tiê, gaivota, trinta-reis, atobás, saíras, ariranha, jacu.

Espécies em extinção

Iodopleura pipra, Triclaria malachitada

Flora

Biodiversidade juquitibá, jatobá, figueira-branca, jussara, canela, jacaterão, lhosão, manacá da serra, cedro, figueira, espinheira santa, angelim, guabiroba, guaca, guapeva, araticum, cortiça, tucum, patim, paté, estopeiro, caroba, caxeta, ipê-amarelo, imbiruçu, ingá-da-mata, pau-cigarra, embaúva, mata-pau, bacupari, beira-campo, tabuceiva, olho de cabra, canela-sassafras amarela, canela-limão, muchista, pimenteira.

Espécies em extinção

Mollinedia gelgiana perkins, ocotea porosa, poutena psamophylla.

Turismo

Horário de Visitação: o ano todo - das 9:00 às 16:00 hs.



Dados Gerais - Núcleo Santa Virgínia

Área ocupada por cada Município (ha)

Municípios de: Natividade da Serra 7.527,00 ha;

São Luís do Paraitinga 7.557,00 ha;

Cunha 1.581,00 ha;

Ubatuba 255,00 há;

Altitude

880 metros

Clima

Clima Tropical úmido.

Temperaturas

Temperatura média anual 21°C.

Topografia

Predominantemente escarpado, tipicamente serrano com vertentes retilíneas.

Solo

O embasamento rochoso é constituído preferencialmente por granitóides. A cobertura pedológica é pouco profunda estando classificada como Latossolos Vermelho-amarelo orto fase profunda e fase rasa.

Fauna

Conforme caracterização do meio biótico do Núcleo Santa Virgínia, foram relacionadas 146 espécies e 68 subespécies de aves endêmicas da Mata Atlântica e inventariados 67 espécies de mamíferos não voadores, sendo que destes 10 são espécies ameaçadas de extinção e 30 foram de referência de literatura.

Espécies em extinção

Sabiacica, Macuco, Jacutinga, Anta, Onça-parda e Lontra

Flora

Apresenta áreas de Mata Atlântica primitiva com grande diversidade de espécies vegetais, com predominância das famílias Lauraceae, Sapotaceae e Myrtaceae.

Turismo

Visitação: O ano todo - das 8:00 às 17:00 hs.

Regras para visitação: Trilhas obrigatoriamente monitoradas por funcionários do Núcleo ou monitor credenciado, previamente.



Dados Gerais - Núcleo São Sebastião

Área

40.100

Altitude

15 metros

Clima

Clima Subtropical úmido.

Temperaturas

Temperatura média anual 21,3°C.Temperatura mínima média anual 18,4°C.Temperatura máxima média anual 25°C.

Topografia

A área do município de São Sebastião insere-se em três compartimentos geomorfológicos regionais: Planalto Atlântico, Serrania Costeira e Baixadas Litorâneas. No Planalto Atlântico desta região duas zonas se distinguem: Planalto Juqueriquerê e a do Planalto Paulistano.

Solo

Cambissolo, Argilossolo e Neossolo

Flora

Predominância de Myrtáceas, Rubiáceas e Melastamatácea

Espécies em extinção

Leguminosas, Palmesceas, Bromeliceas e Orquidiceas, Palmeces (palmito juçara).

Turismo

Regras para visitação: 40 pessoas por dia.





Fonte dos dados gerais dos núcleos:

http://www.ifloresta.sp.gov.br/



Fonte e Referência das Trilhas:

Passaporte para as Trilhas de São Paulo

http://www.trilhasdesaopaulo.sp.gov.br/

Projeto Marinas incentiva medidas ecológicas para o setor náutico

Adequações Náuticas 12 9753 6986


Após cinco anos de atividade o Projeto Marinas, da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), já efetivou o cadastro de mais de 200 empresas do Litoral Norte em diversos ramos de atividade. Muitas delas já concluíram ou estão concluindo as exigências técnicas de controle da poluição e melhorias no ambiente costeiro, afirmou o biólogo João Carlos Milanelli, gerente da Agência de Ubatuba da Cetesb, em entrevista exclusiva ao Siagi.

Iniciado em 2005 em São Sebastião e Ubatuba, o projeto começou a ser implementado por uma demanda do Ministério Público, visando o controle corretivo de fontes difusas de poluição por óleo e derivados e a minimização de irregularidades do setor, como condições precárias de embarcações, fabricação e reforma de barcos sem licença da Cetesb; pinturas a céu aberto, garagens náuticas sem estrutura adequada, além de lavagens e manutenção imprópria das embarcações, entre outras. O Projeto inclui um programa de educação ambiental e conscientização dos setores de turismo e pesca, com a adoção de medidas ecologicamente adequadas.

Entre os problemas enfrentados pela Costa do Estado, destacavam-se a drenagem de água oleosa de porão das embarcações; o descarte de lixo e resíduos sólidos diretamente no mar e as embarcações sem estrutura sanitária adequada, que também lançavam os dejetos diretamente na água.

Segundo Milanelli, hoje, há uma conscientização dos empreendedores quanto à necessidade das exigências para o combate da poluição no ambiente costeiro. Entre as ações destacam-se a remoção do óleo, a destinação da reciclagem de resíduo, a adequação física do controle de poluição e a caixa separadora de óleo e água.

A adesão do setor náutico é significativa pois o meio ambiente é seu principal atrativo.O empreendedor recebe o retorno efetivo na qualidade do ambiente, afirmou Milanelli. Já implantado na baixada santista, há a previsão de que agora seja expandido pra litoral sul do Estado.

O Projeto Marinas tem a coordenação da Agência Ambiental de Ubatuba e a participação de diversas instituições envolvidas direta e indiretamente na gestão da atividade como, por exemplo, as prefeituras da região. Além disso, a iniciativa privada também contribui, como é o caso do Banco do Brasil.

Certificação

Para os empreendedores que cumprirem todas as exigências da Cetesb, o Projeto prevê lançar até novembro a certificação - uma espécie de selo de qualidade, que deverá ser oferecido pela da Fundação Vanzolini da Universidade de São Paulo. Segundo o gerente, serão considerados na certificação tanto os aspectos construtivos de controle de poluição, quanto os procedimentos e posturas no cotidiano das empresas.

Autor: Envolverde/O autor

Fundação Florestal

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