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12 de Outubro dia do engenheiro agrônomo

Luciane Teixeira

Dia 12 de outubro comemora-se o dia do Engenheiro Agrônomo. A profissão freqüentemente associada com a área rural, também atua num campo vasto no litoral paulista. Fitotecnia (plantas), zootecnia (animais), solo, engenharia rural e meio ambiente, são os setores de atuação desse profissional, que deve ter o registro no Conselho Regional De Engenharia Arquitetura e Agronomia (CREA).

“Cada vez mais, pelo menos na parte ambiental, o mercado está melhorando e existe profissional suficiente no Litoral Norte. Com as restrições, a demanda vem diminuindo”, disse o engenheiro agrônomo, Roger Marques Kerr. Segundo ele, a política do desmatamento zero proposta pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente é uma das causas, porém, existe a possibilidade de deslocamento desse profissional para trabalhos de recuperação de área, desenvolvimento sustentável e reflorestamento urbano.

“O agrônomo é responsável pela melhora do uso da terra para o plantio”, exemplifica. No litoral, o profissional também faz consultoria ambiental na área de licenciamento ambiental. Quando uma pessoa quer desmatar uma área, precisa de licenciamento seguindo as legislações estadual e federal. Em seguida, contratam um engenheiro agrônomo para fazer a caracterização da cobertura vegetal da área. “Você tem que saber o tipo de estágio de vegetação que se encontra no momento da área licenciada”, disse Kerr.

Segundo ele, existem várias fisionomias vegetais. Da praia até o morro é área plana, que é restinga. Na Boracéia é possível encontrar uma restinga mais completa, ele disse. No morro, por exemplo, é vegetação de transição restinga-encosta, onde existe a vegetação floresta ombrófila densa, que depende do solo para se desenvolver e a formação de restinga, que depende mais do clima.

Na recuperação de áreas degradadas, um agrônomo faz o projeto de revegetação - determinar que tipos de espécies serão colocadas onde não existe vegetação. “É um trabalho a longo prazo. Existe uma resolução própria para o litoral, que determina as espécies que podem ser usadas. Entre as espécies para se recuperar uma área, existem as que crescem mais rápido e são as pioneiras fazendo sombra para as secundárias com desenvolvimento mais lento”, explica.

Segundo Kerr, as pioneiras têm ciclo de vida menor e citou o guapuruvu, manacá da serra, capororóca, aroeira, pau jacaré, embaúba, pau viola, entre outras. Entre as secundárias estão o Ipê, Quaresmeira, Araçá, Jerivá (tipo palmeira), amarelo do brejo, etc. Nas espécies secundárias, existem ainda algumas frutíferas da mata atlântica como araçá e grumixama.

Como inspetor do CREA, o engenheiro agrônomo há mais de 20 anos na área, acredita que a data serve para reavaliar a profissão e as possibilidades de atuação, de acordo com a legislação vigente.

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