Trilhas em Boiçucanga - Verão livre Imprensa Livre

Luciane Teixeira

O caminho mais procurado do conjunto de três cachoeiras do Ribeirão do Itú é a partir da Estrada do Cascalho, em Boiçucanga. Se o turista estiver de carro é só percorrer a estrada até o estacionamento do Cícero, que fica bem no início da trilha.

A partir deste ponto até a terceira queda de cachoeira são 8 quilômetros de trilha, que levam cerca de 1 hora até o final, dependendo do ritmo de cada um.
A primeira queda, a da Pedra Lisa, pode ser feita sem guia e dura 25 minutos de caminhada. O visitante passa por dois rios rasos e chega até a cachoeira de 30 metros de altura. É bastante visitada.

O acesso para a segunda cachoeira, a Samambaia Açu, não é direto. Deve-se retornar até a bifurcação do caminho e continuar pela trilha. Em 25 minutos de caminhada é possível vislumbrar essa queda com características diferentes da primeira. Com cerca de 20 metros de queda, é menor, porém, o poço é bem maior. Por isso, boa para nadar. Iniciantes do cascade – descida em corda pela cachoeira - costumam procurá-la. Mas, a Samambaia Açu e terceira queda, a da Serpente, devem ser acompanhadas por guias especializados.

Foto: Bruno Rocha



Na Açu, por exemplo, segundo o engenheiro ambiental, Rodrigo Sampaio, vinculado a uma empresa de consultoria, que presta serviços para o Parque Estadual da Serra do Mar (PESM), é preciso ter cautela: “Logo na entrada da cachoeira, forma-se um gargalo por onde cai a água. Este trecho é íngreme e um tanto perigoso. Portanto, o guia é sempre necessário”, confirma o profissional.
A terceira cachoeira, a da Serpente, fica acima da Samambaia Açu. A trilha demora um pouco menos, cerca de 10 minutos. A última é bem menor em relação às duas primeiras e forma uma banheira, com volume de água grande.

Durante a temporada, o engenheiro ambiental, Sampaio, dá apoio e orientação para os turistas, que visitam as cachoeiras pela primeira vez. Mas é a Associação de Monitores de Ecoturismo de São Sebastião, que possui monitores credenciados para fazer o passeio com segurança acompanhando os visitantes nas três quedas.

Apesar da grande freqüência, na trilha é possível avistar a ave macuco, alguns répteis e pássaros, que se alimentam de palmito como o tucano e o bicho preguiça. Também tem grande número de espécies de Samambaia Açu. Pequena, mede entre 2 a 3 metros de altura. Guapuruvu, Jequitibá, palmeira Jussara, pau Jacaré, entre outras espécies também podem ser observadas.

Vale observar, que a Ribeirão de Itú é a cachoeira mais visitada do Litoral Norte e o PESM possui 30 mil hectares e 80 % de São Sebastião é área de parque. Portanto, o maior corredor ecológico dos 7% restante de Mata Atlântica do Brasil.
Mais informações no PESM (12)3863.15.75 e no Centro de informações turísticas.

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