País pode ganhar US$ 1,5 bi por ano salvando florestas

Karina Ninni - especial para O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - A floresta em pé nunca valeu tanto. Em tempos de aquecimento global, cada hectare conservado de mata nativa pode significar menos gases causadores do efeito estufa (GEE) lançados na atmosfera. Ao menos é esse o raciocínio por trás da Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD), mecanismo que está sendo discutido na Conferência do Clima de Copenhague, a COP-15, como forma de atenuar o aquecimento global.



A REDD funciona por meio da remuneração de emissões evitadas de carbono. A ideia é recompensar países que coíbam o desmatamento. Dono da maior floresta tropical do planeta, cuja queima responde por 1,5% dos GEEs emitidos no planeta todo ano, o Brasil tem tudo para ser a bola da vez. O governo federal começou a catalogar projetos que podem se candidatar a recursos da REDD. Segundo o Serviço Florestal Brasileiro, só os 17 projetos já mapeados têm um potencial de arrecadação de US$ 1,5 bilhão por ano. A área total deles é de 320 mil quilômetros quadrados, mais de dez vezes a de Sergipe.

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