A rica biodiversidade, a exuberância de paisagens e a coexistência de inúmeras culturas são características marcantes da Amazônia. Isso indica grandes possibilidades para o Turismo Sustentável na região, já que o setor turístico demonstra como tendência crescente a busca de destinos que proporcionem aventuras, contato com a natureza e diferentes culturas.
Princípios como conservação da diversidade biológica, respeito aos valores tradicionais e atrativos culturais das comunidades anfitriãs, bem como estímulo ao desenvolvimento econômico, fazem do Turismo Sustentável uma alternativa para alcançar a melhoria do nível de vida das populações.
Para que a Amazônia se torne um destino atraente para os turistas responsáveis, há ainda grandes desafios a superar em termos de visibilidade, infra-estrutura e facilidades de acesso. É necessário ofertar produtos turísticos consistentes, desenvolver estratégias de mercado e, sobretudo, integrar países da região em torno de atividades e empreendimentos capazes de revelar o potencial turístico da Amazônia.
Consciente desse potencial, a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), junto com o Programa Regional Amazônia, está implementando o Programa de Turismo Sustentável. Um Programa que visa possibilitar aos oito países membros um desenvolvimento sustentável do setor turístico, proporcionando benefícios econômicos, culturais, ambientais e sociais à população local.
Turismo Sustentável Programa de desenvolvimento do Turismo sustentável na Amazônia
Marcadores: amazonas , amazônia , ecoturismo , pará , turismo sustentável
Parque Estadual Serra do Mar
Parque: PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR
Área
315 mil hectares
Localização
Abrange uma área da divisa de São Paulo com o Rio de Janeiro até Itariri, no sul do Estado Paulista.
Núcleos
Caraguatatuba;
Cunha-Indaiá;
Curucutu.
Itutinga Pilões;
Picinguaba;
Santa Virgínia;
São Sebastião;
Distâncias
Núcleo Caraguatatuba - São Paulo - 200 km
Núcleo Cunha-Indaiá - São Paulo - 200 km
Núcleo Curucutu - São Paulo - 70 km
Núcleo Itutinga-Pilões - São Paulo - 42 km
Núcleo Picinguaba - São Paulo -240 km
Núcleo Santa Virginia - São Paulo - 190 km
Núcleo São Sebastião - São Paulo - 157 km
Dados Gerais - Núcleo Caraguatatuba
Área ocupada por cada Município (há)
Municípios de: Caraguatatuba 39.811 ha;
Paraibuna 5.142 ha
São Sebastião 2.500 ha
Altitude
50 metros
Clima
Clima úmido tropical atlântico.
Temperaturas
Temperatura média anual de 22°C.
Topografia
Relevo predominantemente de escarpas festonadas.
Solo
PC - solos podzolizados em cascalhos LVR - latossolos vermelho amarelo fase rasa.
Fauna
Pode-se encontrar mamíferos como a onça-pintada, a anta, a paca, o bugio, o sagui-da-terra e o cachorro-vinagre. Entre as aves destacam-se jacus, jacutingas, tucanos, araçaris, macucos e tangarás.
Espécies em extinção
Onças, jamantas, jacutinga, jacu-guaçu, paca, jaguatirica
Flora
Maior parte do núcleo é recoberta por vegetação da Mata Atlântica. Compõem seu cenário jequitibás, cedros, canelas, ipês, guapuruvus e quaresmeiras.
Turismo
Horário de Visitação: de segunda à sexta-feira - das 8:30 às 16:00 hs.
Ingressos: R$ 2,00
Dados Gerais - Núcleo Cunha-Indaiá
Área ocupada por cada Município (há)
Municípios de: Cunha 10.000 ha;
Ubatuba 4.000 há
Altitude
1.050 metros
Clima
CWa
Temperaturas
Temperaturas médias de 22º C no verão e 18º C no inverno.
Topografia
Relevo formado de escarpas festonadas e morros paralelos.
Solo
Latossolo vermelho amarelo.
Fauna
Fauna diversificada de mata atlântica.
Espécies em extinção
Onça-pintada, mono-carvoeiro, papagaio-do-peito-roxo, macuco, jacu, jacutinga, sabiá-cica e anta.
Flora
Sobre uma região de relevo acidentado e vegetação secundária de Mata Atlântica, o núcleo preserva árvores de grande porte, com grande diversidade de famílias, incluindo representantes de Myrtaceae, Proteceae, Melastomataceae, Lauraceae e Magnoliceae.
Espécies em extinção
Pinheiro-do-paraná (Araucária angustifolia), canela-preta (Ocotea), imbuia (Ocotea porosa), orquídeas diversas, bromélias diversas
Turismo
Visitação: O ano todo - das 8:00 às 17:00 hs.
Dados Gerais - Núcleo Curucutu
Área ocupada por cada Município (há)
Municípios de: Itanhaem 21.094,46 ha;
São Paulo 2.506,97 ha;
Juquitiba 2.941,22 ha;
Mongagua 3.772,17 há;
Altitude
790 metros
Clima
Clima Tropical úmido com estações bem definidas.
Temperaturas
Temperatura média 20º C.
Topografia
Mar de morros na parte continental e encostas na parte exposta ao oceano atlântico.
Solo
Variáveis com predominância de padrolicos nas partes altas.
Turismo
Visitação: de terça a domingo - das 8:00 às 17:00 hs.
Regras para visitação: visita de 1 dia.
Dados Gerais - Núcleo Itutinga-Pilões
Área
139.000
Clima
Clima Tropical Úmido e subúmido.
Temperaturas
Temperaturas médias anuais entre 22°C no verão e 18°C no inverno.
Topografia
Relevo formado de escarpas festonadas e morros paralelos.
Solo
Solos superficiais com textura argilosa-arenoso, solo de alteração na textura variada predominando os solos nilto, arenosos. Os solos de alteração em geral apresentam xistosidade bem preservada, abundância de minerais micacéos e veias de quartzo.
Fauna
Mono- carvoeiro gato maracajá, tapiti, capivara serelepe, cachorro do mato, tamanduá mirim, onça vermelha, onça pintada, anta e tucano do bico verde...
Espécies em extinção
Mono-carvoeiro, gato maracajá.
Flora
Floresta Ombrofila Densa - Montana e de terras baixas
Espécies em extinção
Palmito
Turismo
Visitação: O ano todo - das 9:00 às 12:00hs / das 13:00 às 16:30hs
Regras para visitação: Agendamento com 15 dias de antecedência.
Dados Gerais - Núcleo Picinguaba
Área
47.500
Clima
Clima úmido das costas expostas à massa tropical atlântica.
Temperaturas
Não apresenta grandes variações ao longo do ano, os valores médios mensais oscilam de 19,5°C (Junho) a 25,9°C (Fevereiro). As médias máximas anuais são de 26,6°C e de mínimas 19,6°C.
Topografia
Dois sistemas de relevo: escarpos festonados e escarpos com espigões digitados.
Solo
Latossolo Vermelho-amarelo - fase rasa
Fauna
Gambá, gato-do-mato, lontra, morcegos, preguiça, macaco-prego, paca, capivara, onça-parda, onça-pintada, tatu, tamanduá, veado cateto, cotia, sabiá, tucano, tiê, gaivota, trinta-reis, atobás, saíras, ariranha, jacu.
Espécies em extinção
Iodopleura pipra, Triclaria malachitada
Flora
Biodiversidade juquitibá, jatobá, figueira-branca, jussara, canela, jacaterão, lhosão, manacá da serra, cedro, figueira, espinheira santa, angelim, guabiroba, guaca, guapeva, araticum, cortiça, tucum, patim, paté, estopeiro, caroba, caxeta, ipê-amarelo, imbiruçu, ingá-da-mata, pau-cigarra, embaúva, mata-pau, bacupari, beira-campo, tabuceiva, olho de cabra, canela-sassafras amarela, canela-limão, muchista, pimenteira.
Espécies em extinção
Mollinedia gelgiana perkins, ocotea porosa, poutena psamophylla.
Turismo
Horário de Visitação: o ano todo - das 9:00 às 16:00 hs.
Dados Gerais - Núcleo Santa Virgínia
Área ocupada por cada Município (ha)
Municípios de: Natividade da Serra 7.527,00 ha;
São Luís do Paraitinga 7.557,00 ha;
Cunha 1.581,00 ha;
Ubatuba 255,00 há;
Altitude
880 metros
Clima
Clima Tropical úmido.
Temperaturas
Temperatura média anual 21°C.
Topografia
Predominantemente escarpado, tipicamente serrano com vertentes retilíneas.
Solo
O embasamento rochoso é constituído preferencialmente por granitóides. A cobertura pedológica é pouco profunda estando classificada como Latossolos Vermelho-amarelo orto fase profunda e fase rasa.
Fauna
Conforme caracterização do meio biótico do Núcleo Santa Virgínia, foram relacionadas 146 espécies e 68 subespécies de aves endêmicas da Mata Atlântica e inventariados 67 espécies de mamíferos não voadores, sendo que destes 10 são espécies ameaçadas de extinção e 30 foram de referência de literatura.
Espécies em extinção
Sabiacica, Macuco, Jacutinga, Anta, Onça-parda e Lontra
Flora
Apresenta áreas de Mata Atlântica primitiva com grande diversidade de espécies vegetais, com predominância das famílias Lauraceae, Sapotaceae e Myrtaceae.
Turismo
Visitação: O ano todo - das 8:00 às 17:00 hs.
Regras para visitação: Trilhas obrigatoriamente monitoradas por funcionários do Núcleo ou monitor credenciado, previamente.
Dados Gerais - Núcleo São Sebastião
Área
40.100
Altitude
15 metros
Clima
Clima Subtropical úmido.
Temperaturas
Temperatura média anual 21,3°C.Temperatura mínima média anual 18,4°C.Temperatura máxima média anual 25°C.
Topografia
A área do município de São Sebastião insere-se em três compartimentos geomorfológicos regionais: Planalto Atlântico, Serrania Costeira e Baixadas Litorâneas. No Planalto Atlântico desta região duas zonas se distinguem: Planalto Juqueriquerê e a do Planalto Paulistano.
Solo
Cambissolo, Argilossolo e Neossolo
Flora
Predominância de Myrtáceas, Rubiáceas e Melastamatácea
Espécies em extinção
Leguminosas, Palmesceas, Bromeliceas e Orquidiceas, Palmeces (palmito juçara).
Turismo
Regras para visitação: 40 pessoas por dia.
Fonte dos dados gerais dos núcleos:
http://www.ifloresta.sp.gov.br/
Fonte e Referência das Trilhas:
Passaporte para as Trilhas de São Paulo
http://www.trilhasdesaopaulo.sp.gov.br/
Projeto Marinas incentiva medidas ecológicas para o setor náutico
Adequações Náuticas 12 9753 6986
Após cinco anos de atividade o Projeto Marinas, da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), já efetivou o cadastro de mais de 200 empresas do Litoral Norte em diversos ramos de atividade. Muitas delas já concluíram ou estão concluindo as exigências técnicas de controle da poluição e melhorias no ambiente costeiro, afirmou o biólogo João Carlos Milanelli, gerente da Agência de Ubatuba da Cetesb, em entrevista exclusiva ao Siagi.
Iniciado em 2005 em São Sebastião e Ubatuba, o projeto começou a ser implementado por uma demanda do Ministério Público, visando o controle corretivo de fontes difusas de poluição por óleo e derivados e a minimização de irregularidades do setor, como condições precárias de embarcações, fabricação e reforma de barcos sem licença da Cetesb; pinturas a céu aberto, garagens náuticas sem estrutura adequada, além de lavagens e manutenção imprópria das embarcações, entre outras. O Projeto inclui um programa de educação ambiental e conscientização dos setores de turismo e pesca, com a adoção de medidas ecologicamente adequadas.
Entre os problemas enfrentados pela Costa do Estado, destacavam-se a drenagem de água oleosa de porão das embarcações; o descarte de lixo e resíduos sólidos diretamente no mar e as embarcações sem estrutura sanitária adequada, que também lançavam os dejetos diretamente na água.
Segundo Milanelli, hoje, há uma conscientização dos empreendedores quanto à necessidade das exigências para o combate da poluição no ambiente costeiro. Entre as ações destacam-se a remoção do óleo, a destinação da reciclagem de resíduo, a adequação física do controle de poluição e a caixa separadora de óleo e água.
A adesão do setor náutico é significativa pois o meio ambiente é seu principal atrativo.O empreendedor recebe o retorno efetivo na qualidade do ambiente, afirmou Milanelli. Já implantado na baixada santista, há a previsão de que agora seja expandido pra litoral sul do Estado.
O Projeto Marinas tem a coordenação da Agência Ambiental de Ubatuba e a participação de diversas instituições envolvidas direta e indiretamente na gestão da atividade como, por exemplo, as prefeituras da região. Além disso, a iniciativa privada também contribui, como é o caso do Banco do Brasil.
Certificação
Para os empreendedores que cumprirem todas as exigências da Cetesb, o Projeto prevê lançar até novembro a certificação - uma espécie de selo de qualidade, que deverá ser oferecido pela da Fundação Vanzolini da Universidade de São Paulo. Segundo o gerente, serão considerados na certificação tanto os aspectos construtivos de controle de poluição, quanto os procedimentos e posturas no cotidiano das empresas.
Autor: Envolverde/O autor
Marcadores: adequacoes , marinas , projeto
Regiões costeiras brasileiras poderão receber certificação do projeto Bandeira Azul
Regiões costeiras brasileiras poderão receber certificação do projeto Bandeira Azul
Representantes do júri nacional da Foundation for Environmental Education (FEE), organização não-governamental de proteção ao meio ambiente, formado pelo Ministério do Turismo (MTur), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Secretaria do Patrimônio da União (SPU), Agência Costeira e Instituto Ambiental Ratones (IAR), se reuniram na última segunda-feira (19/07) para debater a certificação das praias brasileiras, através do projeto internacional Bandeira Azul.
O projeto levará em consideração aspectos como a qualidade ambiental, segurança e infraestrutura, e a contribuição e participação da comunidade local nas praias e marinas brasileiras. O grupo também definiu que as praias integrantes do projeto Bandeira Azul devem estar de acordo com as diretrizes do Projeto Orla, uma parceria entre o MMA e a SPU, que visa contribuir para disciplinar o uso e ocupação da zona costeira.
Poderão receber a certificação socioambiental a praia do Tombo, no Guarujá, a marina Meliá, em Angra dos Reis. Já a praia de Jurerê (SC), primeira praia brasileira com a certificação do projeto, poderá renovar sua certificação, concedida em 2009.
"Os principais benefícios que o programa ajuda a manter são os cuidados com o meio ambiente, a balneabilidade das praias, além da acessibilidade a pessoas portadoras de deficiência física. O programa incentiva que as praias sejam adequadas às diretrizes, para garantir o certificado de qualidade. Isso beneficia a todos, tanto os turistas quanto a população que vive e trabalha na orla", afirma Ricardo Moesch, diretor do Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico do Ministério do Turismo (MTur).
Em todo o mundo são 3,2 mil marinas e praias certificadas pela FEE, que hoje é composta por uma rede de 59 países de todos os continentes.
Mercado e Eventos
Gestão Ambiental
Gestão Ambiental é o controle dos impactos ambientais provocados por uma atividade empresarial qualquer. A implementação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) constitui uma estratégia para que o empresário, em processo contínuo, identifique oportunidades de melhorias que reduzam os impactos das atividades de sua empresa sobre o meio ambiente.
A tendência atual é que as empresas façam do seu desempenho ambiental um fator diferencial no mercado. O que significa, em alguns casos, adotar requisitos internos até mais restritivos que os legalmente impostos no país.
O Sistema de Gestão Ambiental, conforme a série ISO 14000, fundamenta-se na adoção de ações preventivas à ocorrência de impactos adversos ao meio ambiente. Trata-se de assumir uma postura pró-ativa com relação às questões ambientais.
Os 5 princípios do SGA são:
1. Conhecer o que deve ser feito, definindo sua política de meio ambiente;
2. Elaborar o Plano de Ação para atender aos requisitos de sua política ambiental;
3. Assegurar condições para o cumprimento dos objetivos e metas ambientais e implementar as ferramentas de sustentação necessárias;
4. Realizar avaliações qualitativas e quantitativas periódicas do desempenho ambiental da empresa;
5. Revisar e aperfeiçoar a política do meio ambiente, os objetivos e metas ambientais e as ações implementadas para asseguar a melhoria contínua do desempenho ambiental da empresa.
A figura abaixo representa a seqüência de etapas da implementação do SGA em uma empresa. O modelo tem a forma espiral porque, após a série de etapas relacionadas, a retroalimentação do sistema faz com que cada ciclo se desenvolva em um plano superior de qualidade. O objetivo do SGA é assegurar a melhoria contínua do desempenho ambiental da empresa. Leia mais em marmo