Regiões costeiras brasileiras poderão receber certificação do projeto Bandeira Azul
Representantes do júri nacional da Foundation for Environmental Education (FEE), organização não-governamental de proteção ao meio ambiente, formado pelo Ministério do Turismo (MTur), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Secretaria do Patrimônio da União (SPU), Agência Costeira e Instituto Ambiental Ratones (IAR), se reuniram na última segunda-feira (19/07) para debater a certificação das praias brasileiras, através do projeto internacional Bandeira Azul.
O projeto levará em consideração aspectos como a qualidade ambiental, segurança e infraestrutura, e a contribuição e participação da comunidade local nas praias e marinas brasileiras. O grupo também definiu que as praias integrantes do projeto Bandeira Azul devem estar de acordo com as diretrizes do Projeto Orla, uma parceria entre o MMA e a SPU, que visa contribuir para disciplinar o uso e ocupação da zona costeira.
Poderão receber a certificação socioambiental a praia do Tombo, no Guarujá, a marina Meliá, em Angra dos Reis. Já a praia de Jurerê (SC), primeira praia brasileira com a certificação do projeto, poderá renovar sua certificação, concedida em 2009.
"Os principais benefícios que o programa ajuda a manter são os cuidados com o meio ambiente, a balneabilidade das praias, além da acessibilidade a pessoas portadoras de deficiência física. O programa incentiva que as praias sejam adequadas às diretrizes, para garantir o certificado de qualidade. Isso beneficia a todos, tanto os turistas quanto a população que vive e trabalha na orla", afirma Ricardo Moesch, diretor do Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico do Ministério do Turismo (MTur).
Em todo o mundo são 3,2 mil marinas e praias certificadas pela FEE, que hoje é composta por uma rede de 59 países de todos os continentes.
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Regiões costeiras brasileiras poderão receber certificação do projeto Bandeira Azul
Gestão Ambiental
Gestão Ambiental é o controle dos impactos ambientais provocados por uma atividade empresarial qualquer. A implementação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) constitui uma estratégia para que o empresário, em processo contínuo, identifique oportunidades de melhorias que reduzam os impactos das atividades de sua empresa sobre o meio ambiente.
A tendência atual é que as empresas façam do seu desempenho ambiental um fator diferencial no mercado. O que significa, em alguns casos, adotar requisitos internos até mais restritivos que os legalmente impostos no país.
O Sistema de Gestão Ambiental, conforme a série ISO 14000, fundamenta-se na adoção de ações preventivas à ocorrência de impactos adversos ao meio ambiente. Trata-se de assumir uma postura pró-ativa com relação às questões ambientais.
Os 5 princípios do SGA são:
1. Conhecer o que deve ser feito, definindo sua política de meio ambiente;
2. Elaborar o Plano de Ação para atender aos requisitos de sua política ambiental;
3. Assegurar condições para o cumprimento dos objetivos e metas ambientais e implementar as ferramentas de sustentação necessárias;
4. Realizar avaliações qualitativas e quantitativas periódicas do desempenho ambiental da empresa;
5. Revisar e aperfeiçoar a política do meio ambiente, os objetivos e metas ambientais e as ações implementadas para asseguar a melhoria contínua do desempenho ambiental da empresa.
A figura abaixo representa a seqüência de etapas da implementação do SGA em uma empresa. O modelo tem a forma espiral porque, após a série de etapas relacionadas, a retroalimentação do sistema faz com que cada ciclo se desenvolva em um plano superior de qualidade. O objetivo do SGA é assegurar a melhoria contínua do desempenho ambiental da empresa. Leia mais em marmo