IBAMA marca audiência para debater EIA-RIMA do Porto de São Sebastião

Apresentação do EIA-RIMA para expansão do porto será dia 25/02



O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais) agendou a audiência pública para debater o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) do projeto de expansão do porto de São Sebastião. A audiência acontecerá em 25 de fevereiro de 2010, no teatro Municipal de São Sebastião. O edital foi publicado no Diário Oficial em 30/12.

A última versão do Relatório de Impacto Ambiental, apresentado pela Companhia Docas de São Sebastião, administradora do porto, e aceito pelo IBAMA no dia 09/12, contém todos os complementos solicitados pelo órgão em outubro passado. O relatório, base para a obtenção da Licença Ambiental, está disponível para consulta pública nas sedes do IBAMA (Brasília); IBAMA (São Paulo); Companhia Ambiental do Estado de São Paulo; Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Brasília) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiviersidade (Brasília).

Serviço

Audiência Pública para debater o EIA-RIMA do porto de São Sebastião

Data: 25/02/2010
Horário: 18h
Local: Teatro Municipal de São Sebastião - Avenida Dr. Altino Arantes, no. 02

Acompanhamento do processo no IBAMA

RIMA

Mas, afinal, Como Comportam-se as Praias?

A s características básicas de uma praia são determinadas pelo tamanho dos grãos que a compõem e pelo regime de ondas que incidem sobre a mesma. Genericamente, é muito fácil notar, por exemplo, que praias de areia grossa costumam ser bastante inclinadas enquanto as de areia mais fina tornam-se de pendente cada vez mais suave. Da mesma forma, naquelas praias muito inclinadas, que recebem ondas relativamente baixas, quase não existe arrebentação e o banho é bastante seguro, considerando-se o CUIDADO que deve ser tomado com a profundidade da água. À medida em que a inclinação da praia diminui e a altura das ondas incidentes aumenta, a arrebentação torna-se mais violenta (quebrando como “caixote”) e distancia-se da linha de costa. Quando a praia é muito pouco inclinada (sendo composta quase sempre de areia muito fina) as ondas quebram suavemente, ao longo de uma grande distância até encontrarem a linha de costa.

De um modo genérico o relevo submerso das praias é caracterizado por um ou mais bancos paralelos à costa, aos quais associa-se a zona de arrebentação (aquela região da praia na qual as ondas quebram). Cada banco é antecedido por uma cava e seu número, forma e distância da praia são altamente variáveis.

As praias de areia fina tendem a apresentar dois a três bancos retilíneos, os quais propiciam a formação de uma extensa zona de arrebentação, com várias linhas de ondas quebrando suavemente. Estas praias são denominadas dissipativas. Por outro lado, nas praias de areia grossa que são muito inclinadas não há formação de bancos. O seu relevo submerso é caracterizado pela presença de um degrau logo abaixo da linha d’água, após o qual a profundidade aumenta abruptamente. As ondas costumam ser mais baixas e, quando quebram, o fazem muito próximo à praia, sendo bastante incômodas para os banhistas. Esta é a praia conhecida como refletiva.

Entre os dois extremos, dissipativo e refletivo, existem tipos intermediários de praias, caracterizados por areias médias e declividade moderada cujas características (relevo e tipo de onda) são muito variáveis.

De qualquer modo, a maioria das praias está sujeita a variações que, embora possam ser diárias ou semanais, possuem um caráter semi-anual bastante marcado. Via de regra, durante um ano o relevo das praias passa por um ciclo, estando no inverno num extremo e no verão, em outro.

Ao Contrário das Pessoas, a Praia Emagrece no Inverno e Engorda no Verão !!

Na verdade, o estado de uma praia é alterado pelas condições de tempestade, geralmente associadas a frentes frias (muito freqüentes no inverno), que trazem ventos intensos e ondas mais altas. Em conseqüência, o nível do mar sobe e as ondas atingem uma área muito maior da praia, retirando dela grande quantidade de areia. Muitas vezes as ondas de tempestade chegam a alcançar e destruir parcialmente as dunas, que representam uma proteção natural do ambiente contra a ação de ressacas nas regiões terrestres adjacentes. Nas praias cujas dunas foram retiradas não existe esta proteção e é muito comum as ondas de ressaca ultrapassarem a praia para destruir avenidas Beira-Mar, calçamentos e outras construções. A areia retirada da praia nas ressacas é transportada na direção do mar e acaba formando bancos afastados da costa. O resultado de tais condições é uma praia mais “magra”, com uma zona de arrebentação distante e irregular. Fortes correntes desenvolvem-se e representam perigo iminente tanto ao eventual banhista como ao experiente surfista.

No verão, pela diminuição em número e intensidade das tempestades e também pela predominância dos ventos quentes e moderados, observamos ondas mais baixas chegando à costa. Estas ondas, lentamente, propiciam o retorno em direção à praia da areia anteriormente retirada, fazendo-a engordar. Assim, os bancos e cavas aproximam-se da costa e a arrebentação também. Os bancos tendem a exibir certas irregularidades, e na praia emersa freqüentemente observamos ondulações na areia ou a formação de poças de água quando a maré desce. Nestas condições a praia torna-se muito mais agradável para o lazer sem, porém, deixar de apresentar inúmeros riscos aos banhistas desavisados ou inexperientes.

Fonte: Praia Log

Dicas Para um Veraneio Seguro

* reconheça suas limitações no mar;

* sempre que possível, tome banho em locais assistidos por salva-vidas;

* observe e respeite as placas;

* escolha um lugar seguro para tomar banho; o lugar aonde seu carro está estacionado nem sempre é o melhor;

* antes de entrar no mar observe-o pelo menos por alguns instantes e não entre na arrebentação se você não sabe onde nadar ou onde as correntes estão.

* tome banho perto da praia e não ultrapasse profundidades superiores à altura do peito;

* entrando na arrebentação, sinta as correntes paralelas e perpendiculares à praia; se elas estão presentes, evite-as;

* não tome banho em correntes, cavas, proximidades de desembocaduras de rios ou próximo a obstáculos (rochas, destroços de navios, etc.);

* Com relação às crianças:

- nunca as perca de vista;

- aconselhe-as sobre onde tomar banho;

- sempre acompanhe-as na arrebentação, lembre-se que são pequenas, inexperientes e geralmente fracas nadadoras, podendo ficar em perigo muito mais facilmente que um adulto.

Professor de biologia explica o processo de eutrofização

Quantidade de matéria orgânica aumenta num bioma aquático.
Nesse ciclo, a tendência de concentração do oxigênio fica muito baixa.


Do G1, em São Paulo

Eutrofização é um tema recorrente em ecologia e costuma aparecer em vestibulares. Num processo de eutrofização, há aumento da quantidade de matéria orgânica disponível em um bioma aquático, explica Cícero Melo, professor de biologia do Curso pH, no Rio de Janeiro.


“Com isso, os decompositores aeróbios aumentam em quantidade justamente para fazer a decomposição dessa matéria orgânica em maior quantidade naquele espelho d’água. Esses decompositores vão precisar de oxigênio para gerar a decomposição dessa matéria orgânica.”


Segundo ele, há um aumento da demanda bioquímica de oxigênio, a DBO, que é a utilização do oxigênio pelo decompositor para fazer a decomposição da matéria orgânica. O resultado é a concentração de oxigênio vai diminuir na água, causando a morte dos organismos aeróbios.


“Essa matéria morta nada mais é do que matéria orgânica, aumentando de novo a quantidade de matéria orgânica disponível. Cai num ciclo vicioso, em que a tendência de concentração do oxigênio fica muito baixa. Quando isso acontece, os decompositores anaeróbios começam a aumentar em grande quantidade e acaba eutrofizando de forma completa aquele ambiente. Essa é a parte básica da eutrofização”, afirma o professor.

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