Rede de dutos em outubro

Fonte: energia hoje

Fernanda Pontual

A secretaria de desenvolvimento do Estado de São Paulo apresenta ao governador José Serra no início de outubro o projeto da Rede Paulista de Dutos. O projeto visa aumentar a competitividade dos produtos paulistas, como o etanol, e a demanda pelo modal dutoviário. O pacote inclui temas como a facilitação na obtenção de licenças para o uso da terra e um pacote de incentivos tributários.

O projeto prevê também incentivos para que as dutovias se conectem com a hidrovia Tietê-Paraná e cheguem até o Porto de São Sebastião, onde está prevista uma expansão com a licitação de seis terminais. O trabalho começou com a demanda de cinco projetos de etanol, da Brenco, PMCC e Uniduto, e outros dois da ALL e da Bertin-Equipav, porém os incentivos devem se estender também para outros combustíveis líquidos, gás natural e produtos petroquímicos.

“Hoje o transporte dutoviário é quase exclusivo da Transpetro. Nós queremos estimular a formação de uma indústria dutoviária privada no estado de São Paulo”, o coordenador de infraestrutura e logística da secretaria, explica João Roberto dos Santos.

O projeto da Rede Paulista de Dutos será publicado sob a forma de decreto. Os editais para a expansão do porto de São Sebastião devem ser publicados em dezembro e as primeiras licitações devem ocorrer em março de 2010. O projeto ainda depende de aprovação do governo do estado. (F.P.)

Foto com a h10 da Sony







Cor: Preta ou Cinza
• Resolução: 8.1 MP.
• Processador Bionz: Sim.
• Zoom Óptico: 10x.
• Zoom Digital: 20x.
• Smart Zoom: 51x (total no modo VGA).
• Lente: Carl Zeiss Vario Tessar.
• Macro: lado W aprox. 2 cm ou mais longe da lente e lado T aprox. 90 cm ou mais longe da lente.
• Estabilizador de Imagem: Sim, Super Steady Shot.
• Alta Sensibilidade: ISO 3200.
• Face Detection: Sim.
• Smile Shutter: Não.
• Clear Photo LCD: Sim.
• LCD: Híbrido de 3''
• Animação Musical de Fotos: Sim (HD Slide Show Musical).
• Seleções de Cena: 9.
• Memória Interna: 31Mb.
• Flash com distância recomendada: aprox. 0,2 a 7,0 m (W) aprox. e 0,9 a 5,6 m (T), ambos com ISO ajustado em AUTO. Flash de Alto Rendimento com alcance de até 14 metros.
• Capacidade de Gravação de Vídeos: MPEG compatível com MPEG1.
• Capacidade de Bateria: até 310 fotos quando se gravam imagens estáticas e até 7.400 fotos quando se reproduzem imagens.
• Controle de Exposição: Controle de exposição automática, seleção de cena (9 modos).
• Função Retoque: Sim.
• Dimensões: 10,6 cm × 6,85 cm × 4,9 cm (L×A×P, excluindo as partes salientes).
• Acessórios Fornecidos: Bateria Recarregável, Carregador de Baterias, Cabo AV/USB, Software Picture Motion Browser, Alça para Transporte, Tampa de lente, Cabo de Alimentação, 1 anel adaptador de lente, 1 pára-sol de lente.
• Garantia: 3 anos a partir da data de compra.

Aprenda a proteger o meio ambiente brincando!

Estes jogos foram desenvolvidos pela Embrapa Suínos e Aves, com o objetivo de educar sobre a proteção do meio ambiente.
Os jogos foram criados por Flávio Bello Fialho, pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, com a colaboração de Viviane Maria Zanella, Doralice Pedroso de Paiva, Simone Anhaia Melo, Júlio Cesar Pascale Palhares, Milton Antônio Seganfredo, Paulo Armando Victoria de Oliveira e Andrea Dedini Jacob.

Para jogar clique aqui






Chefe Seatlle


“O que ocorrer com a terra,
recairá sobre os filhos da terra.
Há uma ligação em tudo.”

No ano de 1854, o presidente dos Estados Unidos fez a uma tribo indígena a proposta de comprar grande parte de suas terras, oferecendo, em contrapartida, a concessão de uma outra "reserva".
O texto da resposta do Chefe Seatlle, tem sido considerado, através dos tempos, um dos mais belos e profundos pronunciamentos já feitos a respeito da defesa do meio ambiente.

Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa idéia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los?

Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.

Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sulcos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem - todos pertencem à mesma família.

Portanto, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito de nós.

O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra. Mas isso não será fácil. Esta terra é sagrada para nós.

Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar as suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais.

Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos e seus também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.

Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção da terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.

Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda.

Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos.

E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.

O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente o ar que respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém. O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar também recebe seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados.

Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos.
Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir.

Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecer vivos.

O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo.

Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem as suas crianças o que ensinamos as nossas que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.

Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo.

O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo.

Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo. Veremos. De uma coisa estamos certos - e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus. Vocês podem pensar que O possuem, como desejam possuir nossa terra; mas não é possível. Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A terra lhe é preciosa, e ferí-la é desprezar seu criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo que todas as outras tribos. Contaminem suas camas, e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos.

Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnadas do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruída por fios que falam.

Onde está o arvoredo? Desapareceu.

Onde está a águia? Desapareceu.

É o final da vida e o início da sobrevivência.

Secretaria de Estado de Meio Ambiente

Consema aprova minuta de Projeto de Lei para Pagamento por Serviços Ambientais

Na sua 263ª Reunião Ordinária do Plenário, realizada em 22.09, o Conselho Estadual do Meio Ambiente – Consema aprovou a minuta, apresentada pela Secretaria do Meio Ambiente – SMA, do Projeto de Lei que institui a Política Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais. A minuta, que contou com 21 votos favoráveis e duas abstenções, deverá ser novamente avaliada pela consultoria jurídica da SMA. O presidente do Consema e secretário de Estado do Meio Ambiente, Xico Graziano, afirmou que o texto não está finalizado, pois eventuais contribuições podem ser recepcionadas pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos - CRH, que também apreciará a minuta em outubro, antes de ser enviada à Casa Civil. O Governo do Estado de São Paulo avalia que o Pagamento por Serviços Ambientais – PSA é uma oportunidade de gerar novas políticas ambientais. Baseado no princípio provedor-recebedor, aquele que presta um serviço que implique em ganho de qualidade ambiental poderá ser remunerado por aqueles que se beneficiam desse ganho. Cabe a SMA a responsabilidade pela coordenação, implementação e controle da Política Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais. As operações financeiras destinadas ao PSA serão efetuadas pelo Fundo Estadual de Prevenção e Controle de Poluição – FECOP. Descentralização do licenciamento - Foi aprovada no Plenário a Deliberação do Consema sobre Diretrizes para a Descentralização do Licenciamento Ambiental - o município poderá optar por firmar convênio com o Estado para licenciar atividades cujos impactos ambientais diretos não ultrapassem os limites de seu território. Para tanto, o município deve contar com conselho deliberativo e equipe técnica, conforme preconiza a Resolução Conama 237/97.

Voluntários recolhem 16 toneladas de lixo de praias de SP

Cerca de 3 mil voluntários ajudaram na limpeza no Estado.

No Dia Mundial de Limpeza das Águas, voluntários recolheram mais de 16 toneladas nas praias do Estado de São Paulo.

Em Cubatão, um grupo recolheu neste sábado (19) sujeira no rio Casqueiro. Até lixo hospitalar foi encontrado no mangue.

Em São Sebastião, no litoral norte, crianças e adultos usaram luvas e sacolas para recolher lixo deixado por turistas na praia de São Francisco, considerada imprópria para banho.

Voluntários e ONGs de todo o mundo participam do evento com o objetivo de preservar a natureza e prepará-la para novas gerações.

No Estado de São Paulo, cerca de 3 mil pessoas participaram da limpeza. Só nas 30 praias de São Sebastião, mais de quatro toneladas de plástico, vidro, latas, isopor e até galões de tinta foram recolhidas. O lixo será enviado ao aterro sanitário.

Fonte: http://g1.globo.com

Castelhanos 2009 - Ilhabela SP

Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias 2009

Foto: Bruno Rocha, Praia Brava da Fortaleza Ubatuba SP






TEXTO Agenda 21 do Litoral Norte



Neste próximo sábado, 19/9, acontecem as atividades do Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias 2009. O evento, conhecido internacionalmente como International Coastal Clean Up (ICC) chega a sua 24ª edição como responsável pela maior mobilização de voluntários em todo o mundo pela causa ambiental.

No Estado de São Paulo, sob coordenação estadual da ONG ASSU – Ubatuba (Associação Socioambientalista Somos Ubatuba), o Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias 2009 terá a participação de aproximadamente 3900 pessoas, com atuação em praias, costeiras, mangues e rios. Serão ONGs, instituições públicas e privadas atuando juntas numa mesma metodologia, por um mesmo objetivo - efetivar mudanças na situação dos rios e mar. Até o momento são 16 municípios com previsão da atuação de aproximadamente 3900 voluntários.

No município de Ubatuba/ SP, a coordenação local da ação é realizada pelas entidades Instituto Bicho Preguiça e ASSU - Ubatuba (Marcelo Palma – Engenheiro Ambiental/ Joana Lemos – Arte Educadora) contando com a parceria da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. As atividades ocorrerão em vários locais: (Itaguá, Sununga, Lazaro, Vermelha do Norte, Cais do Porto, Cruzeiro, Praia Grande, Ilha dos Pescadores, Vermelha do Centro, Felix, Rio Acaraú, Perequê-Açu, Barra Seca, Itamambuca , Prainha do Matarazzo e Prainha do Saco da Ribeira) e mobilizará aproximadamente 700 voluntários.

Participam desta ação: Colégio Objetivo, Projeto Tamar, Aquário de Ubatuba, Cooeduba, AUS, Centro Náutico Uba Uba, Instituto Argonauta, Escolinha Municipal de Surf , AUSKIM – Associação Ubatuba de Skimboard, Grupo Escoteiros Iperoig, Fundação Florestal, APA Marinha - LN, CBH-LN, Johnson&Johnson, Sociedade Amigos Itamambuca (SAI).

As 10 toneladas de resíduos encontrados em 2008 (só em São Paulo) justificam estes esforços. Todo o volume de “lixo” foi catalogado de acordo com sua composição e atividade geradora. Para se ter uma idéia da seriedade do trabalho, foram registrados 41.026 itens diversificados. Os destaques (por quantidade) foram as 6.905 bitucas de cigarro, as 12.171 sacolas plásticas e os 2.992 canudinhos.

Os resultados obtidos com a atividade em todo o mundo são enviados para ONU, que é responsável pela IOC (Comissão Intergovernamental Oceanográfica). São esses resultados mundiais que permitem a IOC convencer os países a se tornarem signatários do “MARPOL Treaty” - Tratado Internacional de Controle de Poluição Marinha.

O interesse das pessoas pela participação no Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias é enorme. De crianças a idosos. De pequenas associações a empresas multinacionais. Todos os anos novos parceiros se integram aos trabalhos.

“Aproveite o próximo sábado para viver uma experiência diferente. Colete, ainda que só por 10 minutinhos, um pouco do “lixo” que se encontra em sua praia ou rio favorito e reflita sobre aquilo que encontrar” convida Caio M Antonio da ASSU-Ubatuba, responsável pela coordenação estadual (SP). “Independente do vínculo com as equipes que estarão em ação, todos podem contribuir”, conclui.


Mais:

Desde 1986, a Ocean Conservancy, uma organização não governamental norte-americana, promove em todo o planeta o Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias (Internacional Coastal Clean up), uma das campanhas internacionais mais efetivas, amplas e contínuas do mundo.

Durante este evento, que sempre ocorre no terceiro sábado de setembro, voluntários em todas as partes do mundo vão às praias e às margens dos rios coletar o lixo depositado, diretamente pelos usuários locais ou por descargas no mar originadas de embarcações ou dos próprios rios.

O Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias (DMLRP) tem uma participação crescente. Desde seu início, mais de 35 milhões de participantes de 120 países participaram da campanha. Além disso, mais de 1.000 mutirões subaquáticos aconteceram em 100 países, com aproximadamente 900.000 mergulhadores.

A Coca-Cola/FEMSA é a principal apoiadora do evento, com a doação de camisetas. A Ocean Conservancy nos enviou as fichas necessárias para a catalogação dos dados e a Tetra Pak os folhetos informativos.

Dia 12 de Outubro dia do Engenheiro Agrônomo


12 de Outubro dia do engenheiro agrônomo
Luciane Teixeira

Dia 12 de outubro comemora-se o dia do Engenheiro Agrônomo. A profissão freqüentemente associada com a área rural, também atua num campo vasto no litoral paulista. Fitotecnia (plantas), zootecnia (animais), solo, engenharia rural e meio ambiente, são os setores de atuação desse profissional, que deve ter o registro no Conselho Regional De Engenharia Arquitetura e Agronomia (CREA).

“Cada vez mais, pelo menos na parte ambiental, o mercado está melhorando e existe profissional suficiente no Litoral Norte. Com as restrições, a demanda vem diminuindo”, disse o engenheiro agrônomo, Roger Marques Kerr. Segundo ele, a política do desmatamento zero proposta pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente é uma das causas, porém, existe a possibilidade de deslocamento desse profissional para trabalhos de recuperação de área, desenvolvimento sustentável e reflorestamento urbano.

“O agrônomo é responsável pela melhora do uso da terra para o plantio”, exemplifica. No litoral, o profissional também faz consultoria ambiental na área de licenciamento ambiental. Quando uma pessoa quer desmatar uma área, precisa de licenciamento seguindo as legislações estadual e federal. Em seguida, contratam um engenheiro agrônomo para fazer a caracterização da cobertura vegetal da área. “Você tem que saber o tipo de estágio de vegetação que se encontra no momento da área licenciada”, disse Kerr.

Segundo ele, existem várias fisionomias vegetais. Da praia até o morro é área plana, que é restinga. Na Boracéia é possível encontrar uma restinga mais completa, ele disse. No morro, por exemplo, é vegetação de transição restinga-encosta, onde existe a vegetação floresta ombrófila densa, que depende do solo para se desenvolver e a formação de restinga, que depende mais do clima.

Na recuperação de áreas degradadas, um agrônomo faz o projeto de revegetação - determinar que tipos de espécies serão colocadas onde não existe vegetação. “É um trabalho a longo prazo. Existe uma resolução própria para o litoral, que determina as espécies que podem ser usadas. Entre as espécies para se recuperar uma área, existem as que crescem mais rápido e são as pioneiras fazendo sombra para as secundárias com desenvolvimento mais lento”, explica.

Segundo Kerr, as pioneiras têm ciclo de vida menor e citou o guapuruvu, manacá da serra, capororóca, aroeira, pau jacaré, embaúba, pau viola, entre outras. Entre as secundárias estão o Ipê, Quaresmeira, Araçá, Jerivá (tipo palmeira), amarelo do brejo, etc. Nas espécies secundárias, existem ainda algumas frutíferas da mata atlântica como araçá e grumixama.

Como inspetor do CREA, o engenheiro agrônomo há mais de 20 anos na área, acredita que a data serve para reavaliar a profissão e as possibilidades de atuação, de acordo com a legislação vigente.

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